Campinas – Foram escolhidos
os vencedores da etapa regional do Prêmio MPT na Escola envolvendo os municípios
da região de Campinas nas categorias Conto, Poesia, Desenho, Música, Curta
Metragem e Esquete Teatral. O júri que elegeu os melhores trabalhos foi
composto pelos procuradores Marco Aurélio Estraiotto Alves, Paulo Penteado
Crestana e Ronaldo Lira.
Todos os
trabalhos apresentados tiveram como tema o fortalecimento da infância em
detrimento do trabalho infantil, cuja prática traz prejuízos físicos, sociais,
psicológicos e grande evasão escolar, levando prejuízos diversos à criança e ao adolescente.
Os vencedores participarão
da etapa nacional, com a chance de ganharem prêmios que totalizam R$ 240 mil. São eles:
Conto
Título: Sonho de garoto
Escola: E.M. Rosiris Maria
Andreucci Stopa
Município: Atibaia
Aluno: Victor Faria Rodrigues
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Curta-Metragem
Título: O Trabalho Infantil
Não É Brincadeira Não
Escola: EMEF Professor Geraldo
Sorg
Município: Mogi Guaçu
Alunos: José Rodrigues Silva
Barbosa, Stefany Ferreira Gomes, Janisson Bernardino da Silva, João Afonso
Justino, Raí da Conceição
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Desenho
Título: Infância De Espinhos
Escola: EMEF Professora Marina
Aparecida Rogério Paschoalotti
Município: Mogi Guaçu
Aluna: Emily Cristina Rosendo
Scotti
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Esquete Teatral
Título: Não Ao Trabalho
Infantil, Sim Aos Estudos!
Escola: CIEP Anísio Spinola
Teixeira
Município: Americana
Alunos: Livia Montrazio, Emely
Miguell Moreira, Vitoria C. C. Mendonça, Maria Eduarda Rodrigues Reis, Thaina
de Oliveira Sobrinho, Ellen Vitória da Silva Vela, João Marcos Rodrigues,
Guilherme A. de Souza, Yasmin B. dos Santos Guedes, Karla R. de Lima, Geovana
O. Bueno
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Música
Título: Um Mundo Melhor
Escola: E.M. Eva Cordula
Vallejo
Municípío: Atibaia
Alunos: Guilherme Costa
Fernandes, Nayara Faria da Silva, Simone Aparecida de Oliveira Jorge, Stella
Stanley Spada, Victoria Martiliano da Silva
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Poesia
Título: Trabalho Infantil? Nunca!!
Escola: EMEF Avelino Canazza
Município: Campinas
Aluno: Pedro Alexandre dos
Santos
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O “MPT na
Escola” é um projeto criado pela Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração
do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordifância) para incentivar o
entendimento de pais e alunos da rede pública de ensino acerca da proibição do
trabalho de crianças e adolescentes, e torna-los replicadores da causa. Para
isso, o envolvimento da escola, por meio de sua diretoria e de seu corpo
docente, mostra-se essencial na transmissão da mensagem, sempre apoiados por
treinamentos e material didático desenvolvidos especialmente para este fim,
fornecidos pelo MPT.
Nas escolas, os
educadores apresentam o conceito de trabalho infantil, as formas de proibição e
as normas protetivas da criança e do adolescente. Os alunos também aprendem que
é proibido o trabalho abaixo dos 16 anos fora do sistema de aprendizagem, o
trabalho noturno, insalubre, perigoso e aqueles contidos no decreto federal nº
6.481/08, que lista as piores formas de trabalho infantil.
O estado de São
Paulo é o mais rico e desenvolvido da Federação em termos socioeconômicos, mas
mesmo assim, é palco frequente do trabalho infantil. De acordo com o último
censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de cada dez
crianças e adolescentes entre 10 e 17 anos, um trabalha. A situação não se
restringe a uma determinada região ou atividade. O trabalho irregular de
menores de 18 anos é uma dura realidade no território paulista. Ainda segundo o
estudo do IBGE, na faixa dos 10 aos 13 anos, cerca de 70 mil crianças trabalhavam
em São Paulo.